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PROJETOS

A partir de uma perspectiva plural e tematicamente variada, as atividades de pesquisa do ROEEE concentram-se em temas que exploram o relacionamento entre economia da energia, qualidade ambiental, poluição, mudança climática, crescimento econômico, distribuição de renda e justiça climática. Confira abaixo alguns e nossos projetos:

O efeito econômico das mudanças climáticas

Financiado por: FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina

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O tema central deste projeto de pesquisa envolve a economia das mudanças climáticas. Em especial, parte-se da constatação de que muito esforço tem sido despendido no entendimento de como a mudança climática se materializará em termos físicos, inclusive com muito investimento público em pesquisa nessa linha. Entretanto, pouca atenção tem sido dada à estimação dos efeitos econômicos da mudança climática, especialmente nas economias em desenvolvimento. Nesse sentido, o objetivo deste projeto de pesquisa é estimar quais serão os prováveis efeitos econômicos da mudança climática no Brasil. Motivado por uma literatura empírica emergente que procura identificar o efeito econômico das mudanças climáticas, a pesquisa pretende examinar, por meio de um modelo econométrico de diferenças longas, como os municípios catarinenses serão impactados pela mudança climática de longo prazo. Em relação as evidências empíricas atuais para o Brasil, a principal vantagem dessa classe de modelos é a possibilidade de considerar indiretamente os investimentos de adaptação realizados pelos agentes econômicos frente à mudança do clima, captando assim os custos econômicos de longo prazo.

Progresso tecnológico e meio ambiente em modelos alternativos de crescimento e distribuição

Em meio ao debate contemporâneo do Desenvolvimento Sustentável, o papel da mudança técnica ocupa um destaque central na produção científica, tanto pela possibilidade do surgimento de novas tecnologias limpas, quanto pelo potencial poluidor de sua aplicação (SACHS,2004). Nesse contexto, a decisão dos capitalistas de integralizar uma nova técnica no processo produtivo pode gerar externalidades negativas no meio ambiente, mesmo que a intenção do capitalista não seja essa, o que caracteriza tal relação homem-meio como complexa, sujeita assim, a dinâmicas evolutivas. Nesse sentido, tendo como referência modelo alternativos de crescimento econômicos e distribuição de renda (FOLEY; MICHL, 1999; DUTT, 1990) e incluindo avanços marginais nos trabalhos de mudança técnica de Kennedy (1964) e Dumménil e Levy (2011), o objetivo da presente pesquisa é formalizar modelos teórico-formais que relacionem o progresso tecnológico com o meio ambiente. Acredita-se que os modelos poderão representar bem os fatos estilizados do crescimento econômico, sobretudo, o caminho evolutivo das invenções no sistema capitalista, a constância na participação dos lucros e dos salários na renda nacional, além de fornecer uma descrição atual da decisão de mudança técnicas limpas dos capitalistas no sistema econômico.